Afinal, o que é inflação e como se prevenir de surpresas no fim do mês?

*Aumento no preço de bens e serviços impacta o planejamento financeiro de famílias e empresas. Saiba como gerenciar melhor seu dinheiro

*A inflação é uma palavra que surge com frequência nas nossas rodas de conversa. Não é à toa: ela está diretamente ligada ao nosso dia a dia. Isso porque a inflação indica o aumento, generalizado ou contínuo, dos preços de bens e serviços.

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Na economia, o conjunto desses bens e serviços é chamado de “cesta de produtos” e inclui os setores da alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação.

​A inflação também leva à diminuição do poder de compra da moeda e é medida pelos índices de preços. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o usado no sistema de metas para a inflação.

O que gera a inflação?

São várias as causas. Elas podem envolver o aumento da demanda por um determinado produto ou serviço, aumento dos custos para a produção desses produtos ou serviços, inércia inflacionária, expectativas de inflação…

Ela também pode estar relacionada à emissão de papel-moeda. Quando os gastos do país são maiores do que o arrecadado, por exemplo, é possível que o governo imprima mais dinheiro para conseguir cobrir os custos. Acontece que essa emissão de moeda torna o volume de dinheiro maior do que a oferta dos produtos, fazendo com que os preços subam.

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Outra razão é a diminuição da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia definidas pelo Banco Central. Quando isso ocorre, os investimentos na poupança, em renda fixa e em títulos públicos passam a render menos e os empréstimos, em geral, costumam baratear. Apesar de estimular o mercado, por meio do aumento do consumo e da produção, esse movimento gera maior demanda, podendo levar ao aumento da inflação a longo prazo.

Inflação é uma grande vilã?

Não! Apesar de ser vista por muitos como um indicador negativo na economia, a inflação, desde que controlada, nos mostra que o cenário está aquecido e crescendo de maneira saudável. É por isso que a inflação é necessária.

Além do mais, a deflação, o oposto da inflação, é tão prejudicial para a economia quanto a inflação descontrolada. Uma das suas consequências é a falta de consumo, uma vez que as pessoas entendem que o preço dos produtos estará cada vez mais baixo e, assim, tendem a adiar seus gastos. Com isso, as empresas deixam de vender e lucrar, provocando um encolhimento da economia geral.

Como se prevenir?

Para evitar surpresas no final do mês, a dica principal é deixar o mínimo possível de recursos parados na sua conta corrente e pensar em investimentos que possam valorizar seu dinheiro. A conta corrente não é remunerada e serve apenas para movimentações, ou seja, pagamentos e recebimentos. Todo valor que resta lá é um dinheiro que você deixa de rentabilizar e, por consequência, em um cenário de inflação acelerada, um dinheiro que será desvalorizado.

No Sicredi, você encontra alternativas para cada perfil de investidor. Nesta matéria, que você pode conferir clicando aqui, explicamos mais sobre alguns deles e como você pode utilizá-los para preservar seu poder de compra.