01/09/2020

Controle sobre a receita pode ajudar a encerrar o ano com tranquilidade e dinheiro em caixa

*Num ano atípico, atenção sobre os gastos essenciais e planejamento fazem a diferença para a garantia da saúde financeira de uma empresa ou indivíduo

  • Estamos a quatro meses do final de 2020 e muitas incertezas quanto ao futuro. Deixando previsões pessimistas de lado, você já pensou o que deve priorizar para, ao menos, não encerrar o ano “no vermelho”? Segundo o Assessor de Investimentos da Sicredi Pioneira RS, Romulo Werle, o momento é das empresas e indivíduos priorizarem os gastos essenciais. Aquisições de maior valor podem ser efetivadas apenas se houver capacidade de pagamento futura e, para tanto, é necessário planejamento. As pessoas devem cuidar de sua saúde, de suas famílias e preservar seus empregos; enquanto as organizações precisam atentar ao bem-estar e segurança do seu maior ativo, os colaboradores.

 “Estudos mostram que os indivíduos têm maior propensão a gastos que poupar recursos. É importante constituirmos uma reserva de emergência, não apenas neste momento, mas em qualquer fase da vida. A reserva deve ser equivalente de seis a 12 meses da renda ou faturamento atual, com a finalidade de cobrir despesas e/ou honrar compromissos em situações como a redução da renda ou do faturamento empresarial, ou desemprego. Assim, garantimos segurança e tranquilidade para quitar os débitos, sem comprometer tanto o padrão de vida em períodos de dificuldades”, ensina Werle.

Sob os efeitos da crise, ele acredita que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter uma retração de 6% este ano, porém iniciativas governamentais - auxílios emergenciais e subsídios – aceleraram a retomada de alguns setores. No mundo financeiro global, cresce a quantidade de empresas preocupadas com questões ambientais, sociais e de governança. “A percepção é de que alguns comportamentos que existiam antes, não serão mais aceitos e as empresas brasileiras precisam mostrar esta mudança de comportamento”, aponta. Tudo pode refletir nas projeções para 2021, quando se prevê um aumento de 3% do PIB, devido ao incremento dos negócios em diversos segmentos da economia. “No entanto, o desemprego deve continuar em alta, evidenciando que há muito a ser feito. Enquanto não houver a vacina contra a Covid-19, teremos incertezas sobre o desempenho econômico mundial”, analisa. 

O que mudou?

Na área de investimentos, aumentou a procura por produtos de baixo risco, que propiciam mais segurança e liquidez. Werle sugere que os investidores fiquem atentos a oscilações de preços de ativos, à incapacidade do emissor devolver o valor investido e não conseguir transformar o ativo em dinheiro. Na dúvida, a melhor opção é identificar seu perfil a fim de escolher o tipo de investimento mais adequado. Portanto, o associado deve fazer a Análise de Perfil do Investidor (API).

 Muita cautela e paciência para chegar ao final de 2020? Sim! Mas Romulo Werle também reforça quanto à necessidade de controle sobre as finanças. “Registre suas receitas e despesas correntes e sazonais para identificar se o resultado é superavitário ou deficitário. Caso for de perdas, procure verificar os motivos e reduza os gastos. Se for superavitário, constitua a reserva de emergência para compromissos futuros. E, ao realizar novas aquisições, veja se são mesmo essenciais naquele momento ou se você pode postergá-las para mais adiante”, recomenda.

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