Descubra os mitos e verdades sobre o resgate de investimentos no final do ano

Você já ouviu falar que sacar seus investimentos no final do ano isenta a responsabilidade de declará-los no imposto de renda? Pois saiba que isso é um mito.

No final do ano, surgem muitos boatos sobre a declaração do imposto de renda, confira abaixo as dicas para não perder a rentabilidade de seus investimentos.

O resgate das aplicações financeiras não elimina a necessidade de declarar os investimentos à Receita Federal, pois, mesmo que você tenha resgatado o valor ao longo do ano, a tributação ocorre na fonte geradora, ou seja, no momento do resgate das aplicações.

A Receita Federal cruza as informações prestadas pelo contribuinte com as movimentações financeiras, já que todas as instituições financeiras, incluindo o Sicredi, informam anualmente à Receita Federal os valores de imposto de renda retidos na fonte, incidentes sobre suas aplicações financeiras resgatadas durante o ano.

Então, mesmo resgatando seus investimentos ao final do ano, você deverá declará-los ao imposto de renda, pois a Receita Federal terá acesso a essa informação pelas instituições financeiras. Além disso, o resgate das suas aplicações poderá ocasionar perda nos rendimentos, uma vez que quanto maior o prazo de permanência dos recursos na aplicação, sem ocorrência de resgates, menor será a alíquota de imposto de renda.

Hoje somente os rendimentos da poupança de pessoas físicas são isentos de imposto de renda, porém, precisam ser declarados à Receita Federal no campo “rendimentos isentos e não tributáveis”.

Outras dúvidas sobre este assunto podem ser sanadas com o seu gestor de conta ou, ainda, pelo e-mail [email protected] ou WhatsApp 54 9 9963 8245.