17/12/2019

O que esperar dos investimentos em 2020 com a nova queda da taxa Selic para 4,5%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na quarta-feira, 11/12, reduzir a taxa básica de juros de 5% para 4,5% ao ano, atingindo o menor percentual desde 1986, início da série histórica do Bacen. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro, que ainda prevê mais duas quedas em 2020, podendo chegar a menos 0,25% em fevereiro e outros 0,25%, no mês de março. “Porém, o ciclo de diminuição da taxa Selic está próximo do fim. O Copom já está atento a algumas variáveis que condicionaram o aumento da inflação em novembro de 2019, como o valor da carne, que subiu 30% e impactou no IPCA, a energia elétrica e o preço das lotéricas”, alerta o gerente de Investimentos da Sicredi Pioneira RS, Arthur Fiedler.

Ao mesmo tempo em que estimula a economia e o segmento de crédito, tornando a tomada de recursos mais acessível, a Selic menor também diminui a rentabilidade de determinados investimentos. É o caso daquela linhas baseadas em taxas pós-fixadas, rendendo cerca de 6% ao ano; enquanto os investidores de pré-fixados contaram com melhor performance anual, na média de 20%. O momento, segundo Arthur Fiedler, é manter atenção ao comportamento do mercado e não descartar a possibilidade de diversificar as carteiras de investimento, sempre priorizando o perfil do investidor. “O associado deve, em primeiro lugar, identificar se é conservador, moderado ou arrojado, a fim de adotar a estratégia certa para potencializar sua rentabilidade a longo prazo, independente do cenário da taxa de juros e, assim, atender suas necessidades”, reforça Fiedler. O consumo gradativo e a diminuição do desemprego devem nortear o crescimento em 2020, que será um ano de eleições municipais e com agenda comprometida de reformas federais, devendo atrasar alguns trâmites.

Neste cenário, um dos riscos é a desaceleração global, mas não representando ruptura na economia. Este movimento, de acordo com analistas de mercado, deverá ser gradual. Com a eleição de Boris Johnson como seu primeiro-ministro, a retirada do Reino Unido da União Européia já é vista como certa, prevalecendo o acordo do Brexit até 31 de janeiro. Tais acontecimentos podem pautar o próprio crescimento interno do Brasil. Por isso, a cautela é positiva inclusive para a escolha dos investimentos. Segundo Fiedler, não há produtos de investimentos bons ou ruins, mas estratégias diferentes para cada perfil. A poupança pode não ser a melhor opção de um investidor, mas interessante a um poupador. Existem letras de crédito de agronegócio que podem ter rendimento 30% superior à poupança, mas sem a sua liquidez. A cooperativa ainda dispõe de fundos de renda fixa pós e pré-fixada, estratégias multimercados, Sicredinvest para longo prazo, fundos de ações, entre eles, o fundo Sicredi Ibovespa, reconhecido entre os 10 fundos mais rentáveis de gestão ativa em ações no país, pela Valor Investe. “Tudo depende do que o associado pretende e o que melhor se adapta ao seu perfil e objetivos de vida”, argumenta.

Em períodos de taxa Selic baixa ainda é possível alcançar 1% ao mês em rentabilidade, mas sem diversificar os investimentos, esse percentual permanecerá distante. Atenção ao mercado, avaliar a equação risco X retorno e conhecer a identidade como investidor são as palavras de ordem para começar o novo ano com mais tranquilidade em relação às finanças. “As equipes das 40 agências da Sicredi Pioneira RS estão preparadas para auxiliar o associado na recomendação do produto mais adequado”, informa o gerente de Investimentos.

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Fundo de Previdência Sicredi**

Num mercado de alta volatilidade, o Sicredi se destaca pelo desempenho de seus produtos. Trata-se do Fundo de Previdência Sicredi Fic RF IS Prev Reserva que foi avaliado com cinco estrelas na categoria Renda Fixa do ranking Previdência Valor/FGV 2019. Esta é a classificação mais alta no critério da publicação, indicando os produtos de investimento mais atrativos destinados exclusivamente para os planos de previdência privada. O estudo, elaborado pelo jornal Valor Econômico em parceria com o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), contempla classificações de fundos Balanceados com até 15% de renda variável, com 15% a 30% em renda variável, acima de 30%, Multimercados e Data-Alvo.  Foram analisados 569 fundos de investimento que recebem recursos de planos de previdência.

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