Por que não devo fazer o resgate dos meus investimentos em dezembro? Confira as dicas da Sicredi Pioneira RS

Existe uma certa lenda que ronda o mundo das aplicações, em que os investidores acreditam que ao fazer o resgate de seus investimentos em dezembro, ficarão isentos da responsabilidade de declarar algumas informações no imposto de renda. Mas o que essas pessoas não sabem é que essa decisão está equivocada. Uma vez que a Receita Federal aponta o cruzamento de todos os dados que fazem parte do relatório em cima dos investimentos, tanto de aplicação quanto de resgate, mesmo que o investidor faça a retirada no final do ano, ele continuará com a mesma obrigação de apresentar os valores que se referem à rentabilidade de seus investimentos ao longo do período. Portanto, não faz sentido realizar o resgate agora.

A verdade é que o imposto é menor conforme o prazo de permanência do investimento, ou seja, se o investidor fizer o resgate em dezembro e vier a reaplicar no início do ano que vem, é provável que ele esteja sujeito a uma alíquota maior de imposto de renda, pois o prazo foi interrompido. Por isso, o ideal é manter os investimentos aplicados durante o maior prazo possível, para que o investidor tenha a menor alíquota, que é de 15% (para investimentos de renda fixa).

Para conscientizar os associados sobre esse assunto, o Sicredi lançou uma campanha especial. O enfoque é ajudar a preservar a rentabilidade dos investidores, com a prestação de atendimento capacitado, com todas as informações necessárias para que eles façam o resgate de seus investimentos com tranquilidade e segurança.

“Temos uma campanha para desmistificar algumas dessas ideias envolvendo o resgate. A ideia é informar o associado, explicar como esse processo de imposto de renda e de declarações funciona. Uma dica: as pessoas devem se programar e avaliar a necessidade para resgatar seus investimentos. Devem fazer um orçamento de suas receitas e despesas, e com isso programar bem seus investimentos. O resgate deve ser feito apenas em caso de necessidade”, explica Arthur Fiedler, Gerente de Investimentos da Sicredi Pioneira RS.

Ele faz essa indicação com base em alguns motivos básicos que abrangem todos os investidores: assim como existem recursos de emergência, existem também recursos de longo, médio e curto prazo. O associado deve olhar para o próprio orçamento e entender qual é a classe que ele identifica para os seus ativos. Isso significa nada mais que, para ter uma boa rentabilidade, reconhecer o seu próprio perfil é fundamental. Ele pode ser conservador, moderado ou arrojado. A partir dessa identificação, que pode ser feita pelo app Sicredi (Menu – Investimentos – Perfil do Investidor), o associado pode conversar com o seu gerente e compreender qual é o melhor caminho para organizar suas incidências tributárias e quais são os melhores benefícios fiscais. Assim, encontrará a melhor alternativa para intensificar de maneira assertiva a rentabilidade do próprio negócio, sempre com a menor alíquota.