25/06/2019

Potencial para exploração de fontes renováveis reflete crescimento da energia solar no Brasil

O Brasil foi o primeiro país subdesenvolvido a fabricar células fotovoltaicas, responsáveis pela conversão direta da radiação solar em energia elétrica. Esse mercado teve desenvolvimento recorde em 2018 e perspectiva de crescer em torno de 300% até o final de 2019. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os sistemas de geração de energia solar distribuída no país já atingiram a marca de 1 gigawatt de potência, instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos.

Dados que impressionam? Sim, mas apenas refletem o potencial brasileiro para exploração de fontes renováveis e a localização privilegiada, próxima à Linha do Equador, onde há alta incidência solar. Sem falar na região propícia para o silício, matéria-prima usada na produção de células fotovoltaicas. Do total de conexões no Brasil, os sistemas fotovoltaicos são responsáveis por mais de 80 mil ligações na rede elétrica, um montante que representa 870 megawatts de potência instalada. O Rio Grande do Sul está entre os estados que mais aderiram à micro e à minigeração de energia solar, com 12,2 mil unidades e 144,4 MW de potência instalada.

Atenta a essa nova realidade, sendo a energia solar considerada fonte de energia limpa e uma das alternativas mais promissoras para obtenção energética, a Sicredi Pioneira RS investiu numa linha de crédito específica, que pode ser acessada pelos associados, tanto pessoa física, quanto jurídica e agricultores. O produto tem condições personalizadas para aquisição, como prazo de 120 meses (sem limite de valor); cinco meses de carência; taxa competitiva; possibilidade de financiar 100% do projeto e se estender à cobertura de equipamentos nacionais e importados; além de profissional especializado no atendimento ao associado e no relacionamento com fornecedores.

Basta o solicitante da linha de crédito apresentar o seu projeto, em uma das agências Sicredi, para análise da equipe. O processo interno é bem ágil e o financiamento pode ser liberado em poucos dias. Normalmente, a garantia é o kit de energia solar, que vai ser avaliado de acordo com cada situação. A Sicredi Pioneira RS já financiou 500 projetos, compreendendo mais de R$ 56 milhões em liberações. Nesse ano, foram feitos 15 eventos, exclusivamente para associados, que propiciaram o conhecimento sobre a economia nas contas de luz e a preservação do planeta, a partir do uso de uma fonte de energia limpa e sustentável.

Outra ação no segmento são os Circuitos Sicredi Pioneira Energia Solar, eventos abertos ao público, que não se limitam apenas aos associados e vão acontecer de acordo com a demanda de cada município da área de abrangência. O primeiro, nesse formato, ocorre hoje em Nova Petrópolis. O objetivo principal é apresentar as vantagens e benefícios da energia solar, capaz de gerar uma economia de 95% para empresas ou residências. Para comprovar a sustentabilidade desses sistemas, a Sicredi Pioneira RS conta com palestras de especialista, como o pesquisador da UCS, Tiago Cassol Severo, que coordena o GT de energia, petróleo e gás do APL MMeA da Serra Gaúcha. A expectativa é de que a comunidade se familiarize mais sobre o tema, bem como saber o funcionamento dos sistemas de energia fotovoltaica nas casas, empresas e a possibilidade de conversar com fornecedores para simulação dos projetos de energia solar e formas de financiamento. As próximas cidades que vão abrigar os Circuitos Sicredi são Vale Real e Estância Velha.

Como funciona a Energia Solar
A energia solar tem como fonte o Sol. Sua captação é feita por tecnologias variáveis, a exemplo de painéis fotovoltaicos, usinas heliotérmicas e aquecedores solares. Nos painéis, a luz solar é convertida em energia elétrica, enquanto nas usinas e aquecedores, em energia térmica. Ela pode ser usada na produção de energia elétrica por meio dos sistemas heliotérmico e fotovoltaico. No primeiro, é transformada em calor para aquecer, principalmente, a água de residências, hotéis e clubes. Já no segundo, acontece a conversão da radiação solar por células fotovoltaicas, compostas por material semicondutor, normalmente o silício. Constituído por painéis, módulos e equipamentos elétricos, o sistema fotovoltaico não exige ambiente com alta radiação para funcionar. Porém, a quantidade de energia produzida depende da densidade das nuvens, isto é: quanto menos nuvens houver no céu, maior será a produção de eletricidade. Essa forma de obtenção de energia é uma das mais promissoras, devido à redução dos preços e incentivos oferecidos para que os países adotem fontes renováveis e não poluentes.

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