19/05/2020

Cenário de incertezas sinaliza novo comportamento do perfil de investidor

Os efeitos da pandemia e os sinais de recessão à vista, apesar da nova queda de 0,75% na taxa Selic que colocou os juros a 3% ao ano, apontam um cenário econômico de incertezas, onde a cautela e muita observação devem prevalecer entre os investidores brasileiros. A prospecção de um 2020 mais promissor, a partir de mudanças calcadas na reforma previdenciária e possibilidade de reestruturação tributária ao final do ano passado, teve que ser abolida, já evidenciando um comportamento diferente do consumidor diante do “novo normal” de pós-coronavírus.

Este comportamento está afetando os investidores que, mesmo entre os de perfil mais arrojados, preferem arriscar menos e buscar soluções que atendam às necessidades a médio e longo prazo. As operações em bolsas de valores e fundos de ações estão dando lugar a alternativas moderadas e, em muitos casos, à poupança, que registrou recorde de captação no mercado nacional nos últimos meses. “A melhor estratégia recomendada continua sendo a diversificação. O associado de perfil conservador pode optar por fundos de renda fixa, SicredInvest e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Aos moderados, sugerimos que adotem o mesmo modelo conservador, porém deslocando pequena parcela de seus recursos aos fundos de inflação, que se aproveitam dos juros baixos para atingir rentabilidade diferenciada”, opina o Gerente de Investimentos da Sicredi Pioneira RS, Arthur Fiedler. De acordo com ele, fundos de ações e de multimercados também podem ser alternativas para investidores arrojados, mas mantendo a precaução de reserva para seu patrimônio numa realidade ainda desconhecida. Aliada à pandemia, a crise econômica e política pode influenciar a desaceleração. Outro fator observado por Fiedler são os estímulos fiscais feitos pelo Governo Federal na tentativa de melhorar a situação. “A medida pode gerar gastos fiscais, aumentando o endividamento do país que já beira aos 90% do PIB, além do aumento das contas públicas, afetando a estabilidade do câmbio”, alerta ao destacar         que, por outro lado, a inflação mostra-se controlada, com índices inferiores aos estipulados pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Todas essas variáveis devem ser analisadas na reunião do Copom, prevista para junho, quando é esperada mais uma queda da taxa Selic, chegando a 2,25% ao ano. “Acreditamos que será a última no ano. Juros baixos favorecem a retomada econômica, pois viabiliza o crédito, principalmente entre empresas que precisam renegociar suas dívidas para se reestruturarem quanto àquelas que estudam investimentos futuros”, explica Fiedler.

Apesar das dificuldades ocasionadas pela pandemia, a Sicredi Pioneira RS tem buscado alternativas para auxiliar os associados, como linhas de crédito emergenciais, prorrogação do pagamento de parcelas para mais 120 dias, além de disponibilizar equipes capacitadas para orientar quanto às opções adequadas às necessidades. “A economia deve ser restabelecida gradualmente e de forma desigual entre os setores da indústria, comércio e serviços, como vem acontecendo no exterior. O momento é de manter a atenção e analisar como melhorar sua condição. Estamos prontos para ajudar no que for possível”, finaliza.

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